Troca de Piso: Tudo que Você Precisa Saber Antes de Começar
O revestimento do chão faz total diferença na sua rotina, seja ela em casa ou em um apartamento. Além de complementar a decoração, o piso pode oferecer vantagens que vão além da estética, como facilidade de limpeza e manutenção.
Por isso, quando você pensar em uma troca de piso, é importante considerar alguns pontos essenciais para garantir o melhor resultado e evitar surpresas durante a obra. Continue a leitura do artigo e confira:
- Como é feita a troca de piso, inclusive com alternativas sem quebra-quebra;
- O tempo estimado para uma troca de piso e os fatores que influenciam a duração;
- Custos envolvidos para trocar o piso e o que considerar para cada tipo de revestimento;
- Dicas fundamentais para realizar a troca de piso em ambientes residenciais;
- Quando é necessário realizar uma obra completa e remover o piso antigo.
Como funciona a troca de piso?
Foi-se o tempo em que era necessário um grande quebra-quebra para trocar o piso de um ambiente. Hoje, o mercado da construção civil oferece outros tipos de revestimentos que podem complementar o seu espaço com elegância, praticidade e modernismo.
A técnica de piso sobre piso é uma das mais utilizadas para evitar obras extensas. Ela permite que o novo revestimento seja instalado sobre o piso antigo, desde que ele esteja em boas condições. Essa técnica é ideal para quem busca uma reforma rápida e com o mínimo de bagunça, sendo muito utilizada em ambientes residenciais e comerciais.
O uso do piso vinílico, por exemplo, causa bastante diferença aos cômodos e pode ser utilizado em cima de outros revestimentos e superfícies. Clicados ou colados, esse tipo de revestimento proporciona um visual moderno e uma superfície confortável.
Para garantir um acabamento perfeito, o piso vinílico requer a aplicação de uma massa autonivelante, que corrige imperfeições e desníveis, criando uma base uniforme para o novo revestimento.
Quanto tempo demora para trocar o piso?
O tempo necessário para realizar uma troca de piso depende de diversos fatores, como o tipo de revestimento escolhido, a condição do piso antigo e o tamanho do ambiente.
Em média, uma troca de piso pode durar de alguns dias a algumas semanas, dependendo da complexidade da instalação. Veja a seguir os principais fatores que podem influenciar esse prazo:
Tipo de piso
Materiais como piso vinílico e piso laminado geralmente têm uma instalação mais rápida, especialmente quando aplicados com a técnica de piso sobre piso, que elimina a necessidade de remoção do revestimento anterior.
Pisos de cerâmica ou porcelanato, por outro lado, podem exigir mais tempo devido ao processo de assentamento e secagem.
Condições do piso atual
Se o piso existente está em boas condições e nivelado, o processo pode ser bem mais rápido. Caso contrário, etapas adicionais, como a aplicação de uma massa autonivelante, podem ser necessárias para garantir uma superfície uniforme, o que aumenta o tempo total do processo de aplicação.
Tamanho e complexidade do ambiente
Ambientes maiores ou com layouts mais complexos, como escadas ou áreas com muitos recortes, tendem a demandar mais tempo para a troca completa do piso.
Considerando esses aspectos, é essencial planejar a troca de piso com antecedência, definindo um cronograma realista que minimize os impactos no dia a dia dos residentes do imóvel.
Quanto custa para realizar a troca do piso?
Outra dúvida que surge frequentemente é sobre o custo da troca de piso. Esse valor pode variar bastante conforme o tipo de revestimento escolhido, a necessidade de preparação do piso antigo e o tamanho do ambiente.
Esses elementos são comuns na maioria dos casos de troca de piso e impactam diretamente o orçamento final. Confira os principais aspectos que influenciam o custo na hora de realizar a troca do piso:
- Tipo de piso escolhido: o tipo de revestimento afeta o valor final da obra. Materiais como piso vinílico e laminado são opções mais acessíveis e de instalação mais rápida. Já porcelanato, cerâmica ou piso de madeira tendem a ser mais caros, tanto no preço do material quanto na complexidade da instalação;
- Preparação e nivelamento do piso antigo: se o piso existente precisa de preparação adicional, como a aplicação de uma massa autonivelante para corrigir desníveis, o custo total aumenta. Essa etapa é essencial para garantir a durabilidade e qualidade do novo revestimento;
- Mão de obra e complexidade do ambiente: o valor da mão de obra varia conforme o tipo de piso e a complexidade do espaço. Ambientes amplos e com recortes específicos, como escadas ou áreas com detalhes, demandam mais tempo e trabalho, elevando o custo final;
- Tamanho do ambiente: o custo total da troca de piso é proporcional ao tamanho do espaço. Ambientes maiores exigem mais material e mão de obra, o que aumenta o orçamento. Muitas empresas calculam o serviço por metro quadrado para facilitar o orçamento.
7 Dicas fundamentais sobre a troca de piso em ambientes residenciais
Agora que você já conhece os principais fatores que influenciam o tempo e o custo da troca de piso, confira algumas outras dicas essenciais para garantir que sua obra seja prática, eficiente e sem imprevistos.
Seguir essas recomendações pode ajudar a otimizar a instalação, reduzir problemas e garantir um resultado final satisfatório. Confira:
1. Procure se consultar com um especialista
Para garantir um resultado duradouro e seguro, é essencial contar com o suporte de um especialista, como arquitetos ou engenheiros. Um profissional experiente pode ajudar a identificar o revestimento mais adequado ao projeto e ao tipo de ambiente, além de orientar sobre técnicas de instalação que evitam problemas futuros.
Com o apoio técnico certo, é possível fazer escolhas informadas, evitando retrabalho e problemas estruturais que possam comprometer o cronograma da obra.
2. Se possível, evite a quebra do piso antigo
Como mencionamos anteriormente, as obras de troca de revestimento estão cada vez mais práticas e sem a necessidade de uma “quebradeira” no ambiente. Isso se dá por conta dos pisos vinílicos que proporcionam maior conforto na hora da reforma, reduzindo o tempo de obra e o custo com mão de obra especializada.
Pisos como o vinílico de PVC são excelentes para esse tipo de aplicação. Eles são versáteis, possuem diversas tonalidades e texturas, e oferecem a possibilidade de instalação sobre o piso existente, desde que ele esteja em boas condições.
Esse tipo de solução permite uma reforma mais rápida, sem a necessidade de remoção completa do piso anterior, tornando o processo mais econômico e menos invasivo.
Essa alternativa facilita o atendimento a prazos mais curtos, além de reduzir a necessidade de um grande número de profissionais na obra, uma vantagem significativa para projetos com cronogramas apertados e controle de orçamento.
3. Entenda as condições do revestimento atual e se há a possibilidade de restauração
Apesar da obra de troca de piso ser algo simples e considerado uma reforma pequena, sempre é possível que ocorram imprevistos no decorrer do tempo. Por isso, e evitando um desperdício, avalie as condições do revestimento atual e o estado de preservação do chão.
Quando não há uma necessidade imediata de troca, você pode optar pela restauração do material já aplicado. Os pisos de madeira maciça, por exemplo, possuem altíssima durabilidade e, com os cuidados certos, você pode mantê-los por ainda mais tempo.
4. Planeje-se com bastante antecedência
Apesar de parecer óbvio, pode apostar que o planejamento, por muitas vezes, é uma etapa completamente esquecida por quem vai reformar. Dentro dos planos, você deve considerar:
- Se você estará no meio da obra toda;
- Qual é o revestimento que será trocado;
- Quais os ambientes que necessitam dessa obra.
Lembre-se de fazer a troca por partes, escolhendo os cômodos com menor movimentação para serem os primeiros, evitando desconfortos. Faça um cronograma elaborando quais serão os próximos ambientes que receberão o revestimento e assim, você terá tempo hábil para liberar o espaço do ambiente que será reformado em seguida.
5. Atente-se aos desníveis do chão para evitar problemas futuros
Outro ponto importante quanto a troca de piso, e que por muitas vezes passa batido, são os desníveis. Ainda mais com a sobreposição.
Desníveis no piso atual podem comprometer a durabilidade e a estética do novo revestimento. Se houver irregularidades, é recomendável aplicar uma massa autonivelante para criar uma superfície uniforme antes de instalar o novo piso.
Esse cuidado evita problemas de acomodação do piso e possíveis retrabalhos, além de garantir uma instalação que atenda aos padrões de qualidade esperados pelos clientes.
6. Priorize revestimentos que alinhem custo-benefício e funcionalidade
Ao escolher o revestimento, leve em consideração o uso do ambiente e a durabilidade do material. Pisos vinílicos, por exemplo, são ideais para áreas internas onde é necessário conforto acústico e térmico.
Já o porcelanato é mais resistente à umidade e indicado para cozinhas e banheiros. Essa seleção cuidadosa garante que o piso atenda às necessidades específicas do cliente, oferecendo uma boa relação custo-benefício e evitando trocas prematuras.
7. Pesquise fornecedores de confiança com bom histórico e suporte
Optar por fornecedores confiáveis que ofereçam materiais duráveis e atendimento técnico é fundamental para construtoras que prezam pela qualidade e agilidade. Comparar propostas, solicitar referências e verificar a disponibilidade de suporte pós-venda pode assegurar uma parceria que atende às necessidades de qualidade e prazos.
Por isso, conte com empresas reconhecidas, como a Madel, que fornece produtos de alta qualidade e oferece todo o suporte técnico especializado, garantindo total satisfação dos clientes em projetos de construção e reforma.
E para troca de piso em apartamentos? O processo é diferente?
Agora que você já conhece as dicas fundamentais para a troca de piso em ambientes residenciais, vale a pena entender que, em apartamentos, o processo pode ter algumas particularidades.
Trocar o piso em apartamentos envolve não só os cuidados comuns em uma obra, mas também algumas adaptações específicas devido às regras de condomínio, isolamento acústico e o potencial impacto em vizinhos.
Considere as regras do condomínio e autorizações
Antes de iniciar qualquer reforma em um apartamento, é essencial verificar as normas do condomínio e, se necessário, solicitar autorizações. Muitos condomínios têm regras específicas sobre horários de obra e o tipo de material permitido para garantir conforto e segurança a todos os moradores.
Verifique com o síndico ou a administração do prédio as exigências para a troca de piso, evitando multas ou interrupções na obra.
Dê preferência a pisos com isolamento acústico
Em apartamentos, o isolamento acústico é uma questão importante, principalmente em pisos de áreas de circulação como sala e quartos. Pisos vinílicos e de madeira são ótimas opções para reduzir o ruído de impacto, pois possuem propriedades acústicas superiores, ajudando a evitar incômodos aos vizinhos.
Planeje a logística e o armazenamento dos materiais
Diferente de casas, em apartamentos, o espaço para armazenar materiais e ferramentas pode ser limitado. Planeje a entrega dos materiais para que sejam recebidos conforme a necessidade, sem sobrecarregar o espaço.
Além disso, verifique as condições de acesso ao andar, como o uso de elevadores e o fluxo de entrada e saída, para evitar transtornos aos demais moradores.
Evite quebra-quebra e escolha alternativas práticas
Como reforçamos anteriormente, o mercado oferece várias opções que evitam o barulho entre vizinhos e o incômodo de uma obra com quebra-quebra. Sempre que possível, opte por técnicas que permitam a instalação do piso novo sobre o antigo, como os pisos vinílicos colados ou clicados.
A aplicação de piso vinílico diretamente sobre o revestimento existente reduz significativamente o tempo da obra, além de minimizar o barulho e a sujeira — uma vantagem importante em reformas realizadas em apartamentos.
E quando não dá pra evitar uma obra completa na troca de piso? Como seguir?
Embora pisos colados e clicados sejam ótimas soluções para reformas rápidas, há situações em que não é possível evitar uma obra completa. Em alguns casos, é necessário remover totalmente o revestimento antigo para garantir a segurança, a durabilidade e a qualidade do novo piso.
Em ambientes com revestimento cerâmico que apresenta peças soltas ou áreas onde o piso emite um som “oco”, a remoção completa é indispensável. Isso indica que o revestimento perdeu a aderência ao contrapiso, o que pode comprometer a estabilidade do novo piso.
O mesmo vale para imóveis mais antigos, como casas de campo ou apartamentos com tacos de madeira; se alguma peça está solta, é necessário substituí-la para evitar problemas futuros. Nesse tipo de obra, é fundamental realizar algumas etapas essenciais:
- Remoção completa do piso antigo: retire todas as peças do revestimento antigo com cuidado para evitar danos ao contrapiso.
- Regularização e impermeabilização: após a remoção, é importante nivelar e impermeabilizar o piso para garantir uma superfície uniforme e protegida contra umidade.
- Instalação do novo revestimento: com o contrapiso preparado, o novo revestimento pode ser aplicado de forma segura, garantindo um acabamento de qualidade.
A troca de piso pode transformar qualquer ambiente, trazendo conforto, funcionalidade e beleza. Seja optando por uma reforma prática com a técnica de piso sobre piso, escolhendo materiais com isolamento acústico para apartamentos, ou realizando uma obra completa, cada etapa exige planejamento e atenção para alcançar o resultado ideal.Se você está considerando trocar o piso de sua casa ou apartamento, não deixe de conferir o artigo sobre como calcular a metragem ideal para cada tipo de piso no blog da Madel. Esse conteúdo vai ajudar você a planejar a compra de materiais de forma precisa, evitando desperdícios e garantindo uma obra tranquila.
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